quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Desencanto...


 Eu faço versos como quem chora
De desalento, de desencanto
Fecha meu livro se por agora
Não tens motivo algum de pranto

Meu verso é sangue, volúpia ardente
Tristeza esparsa, remorso vão
Dói-me nas veias amargo e quente
Cai gota a gota do coração.

E nesses versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre
Deixando um acre sabor na boca

Eu faço versos como quem morre.


(Manuel Bandeira)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Novidades

"O amor dói. A novidade nisso?
Descobrir-me masoquista."
(I)  



Imperfeição...


Sabe qual é nosso problema?
Nossa historia seria muito mais bonita se fosse inventada.
Pois só as mentiras são perfeitas.
Eu fico com a imperfeição… Eu fico com você.
(I) "




terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Você se importa?...



"Sabe quando milhares de desconhecidos morrem, e você nem se importa?... Saiba que em um futuro próximo, você talvez pudesse ter feito de algum deles, uma parte importante da sua vida."
(I) 




Obvio


 
"Leio, leio e leio... E quanto mais me perco, finjo que me entendo,
pois o que finjo ,entendo e só entendendo o finjo bem.
E em meio a esse jogo de fingir que entendo e entender que finjo,acabo mesmo entendendo ...Ai tudo fica confuso,pois o obvio é tão absurdo que acabo por preferir desentender."
(I)


  

“Bom, é isso o que tem pra hoje!”


Inspiração de sobra, mas me falta dinheiro pra cerveja e pro bordel.
Já sem meios de recorrer aos meus prazeres. Conformo-me com esta folha de papel, que provavelmente acabará jogada em um canto qualquer. E mesmo que não me oferecendo muito, é gratuita e se encontra ao alcance das mãos.
Mas não se engane, pois ainda falamos de mim e nem por todos os bons livros publicados no mundo, dispensaria uns bons drinks e umas mulheres.

(I)

08/07/11