quinta-feira, 12 de julho de 2012

"De repente..."

Soneto de Separação

 


"De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama

De repente não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente

Fez-se do amigo próximo, distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente"

(Vinicius de Moraes)

"Superficial..."


"Às vezes me pego distante demais. Inconsequente e superficial, muito além do aceitável."
(I) 



"Nenhuma luz ..."


"Lá no fundo do coração, eu guardava uma semente de esperança, não era uma luz. Eu não conseguia enxergar nenhuma luz a me mostrar a saída daquele mundo injusto e cruel. Mas a semente de esperança resistiu e se aninho em minha mente. Ela tem força. Ela me fez sentir que, um dia, tudo daria certo. Era minha fuga, meu sonho secreto."
(Li Cunxin)